Com mais de 2,3 milhões de visualizações no YouTube e considerado um dos artistas que devem ter a atenção em 2019 pela mesma plataforma, o Quebrada Queer sacudiu a internet que apesar do sucesso não conseguiu fugir da intolerância.
Veja também:
“Fomos ameaçados de morte quando ele saiu. Falavam que iam botar fogo na gente se nos vissem na rua”, contou Tchelo, um dos integrantes da banda ao Universa.
Segundo o artista, os ataques surgiram de muitos representantes do rap nacional, gênero musical extremamente preconceituoso. “Tem muita gente que ainda fala que não tem lugar para gay no rap. A gente ficou com bastante medo”, revelou.
LEIA MAIS:
Junto com novo selo, Preta Gil lança clipe para Excesso de Gostosura; Assista
Desfecho: Luisa Marilac fala novamente com Nego do Borel sobre caso de transfobia
Em contrapartida, eles receberam mensagens de gratidão de muitos LGBTs. “Foi o que fez a gente segurar a barra. Teve gente que dizia que começou a gostar de rap por causa da gente, porque começaram a se identificar com o estilo”,
Apesar de serem o promeiro grupo abertamente gay, Tchelo diz que eles não são os primeiros. “Tem muita gente LGBT boa fazendo rap, não somos pioneiros. Mas eles ficam com medo e vão mais para o pop, porque esses artistas acham que vão sofrer tudo aquilo que a gente já sofre na rua, a homofobia, a agressão, mas em cima do palco”.