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Aliada dos direitos LGBT, Marta Suplicy anuncia aposentadoria da política

Publicado em 06/08/2018

Uma das maiores aliadas da história da causa LGBT na política, desde a época que pouco se falava no assunto, a senadora Marta Suplicy (MDB-SP) anunciou a sua desfiliação ao partido e também o final da sua carreira, nesta sexta-feira (03).

Em um comunicado intitulado o “Carta aos Paulistas”, publicado pelo jornal O Globo, Marta fez uma crítica aos partidos dizendo que os mesmos estão sem norte. “A relação de grande parte dos partidos e de parlamentares com o Executivo na base de nomeações e vantagens levou ao insuportável ‘toma lá dá cá’, afrontando todos os padrões de dignidade e honradez da sociedade. Esse sistema faliu e precisa ser, urgentemente, reformado”, declarou.

A parlamentar agradeceu aos 8,3 milhões eleitores que a propuseram estar no senado paulista e comentou sobre algumas das suas bandeiras, como a militância a favor dos direitos da comunidade LGBT. Suplicy acredita que agora poderá ajudar nas mudanças através da sua atuação na sociedade civil e não mais no parlamento.

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De acordo com o jornal, Marta estava insatisfeita com os rumos do governo Temer e pensava há duas semanas em abandonar o partido. Com a proximidade das eleições de outubro, ela tinha duas opções: concorrer à reeleição ao Senado por São Paulo ou aceitar ser vice na chapa à Presidência junto com Henrique Meirelles.

Marta Suplicy entrou na política em 1994, pelo PT, onde apresentou o primeiro projeto de lei brasileiro de união civil entre homossexuais (o PL 1151, de 1995), retirado de pauta em 2001. Ela também apresentou a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 139/1995, para proibir a discriminação motivada pela orientação sexual. Arquivada após aprovada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).  Em seu último cargo, a senadora apresentou o PL 612 / 2011 que trata do casamento homoafetivo, pronto para ser deliberado em plenário desde fevereiro do ano passado.

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