Um agente penitenciário federal de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, registrou um Boletim de Ocorrência, após ser impedido de entrar em uma boate destinada ao público LGBT portando uma arma de fogo, na madrugada deste domingo (10).
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À imprensa local, o servidor público, que não teve a identidade revelada, afirmou que foi barrado por um dos seguranças da casa de shows Daza. Ao chegar no estabelecimento, ele teria se identificado como agente federal e apresentado o seu porte federal de arma de fogo. Porém, foi informado que, por ordens do proprietário do local, ninguém poderia entrar com armas.
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O penitenciário ainda tentou negociar, questionando se havia algum cofre com chaves para que pudesse guardar a arma, mas ouviu a resposta negativa do segurança. Se sentindo constrangido com o episódio, o homem resolveu registrar uma queixa contra a boate. Mas, no entanto, não lembrava o nome do segurança, apenas as características físicas, como ser negro.
O agente explicou que por causa do seu trabalho ser de extremo risco, por receber ameaças de facções, não cogita a possibilidade de andar desarmado, atitude inclusive que frisa ser amparado pela lei.