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Adolescente de 15 anos é suspeito de assassinar travesti de 62 anos na Bahia

Publicado em 04/06/2019

Um adolescente de 15 anos é o principal suspeito de ter assassinado a travesti Rosinha do Beco, de 62 anos, no município de Seabra, localizado na Chapada Diamantina, na Bahia. O caso aconteceu na última quinta-feira (30).

De acordo com o jornal Correio 24h, Rosinha era feirante e costumava contratar o serviço de garotos de programa. Desta vez ela teria chamado o jovem, não identificado, para ira à sua casa, mas no final os dois acabaram se desentendendo.

“O ex-namorado da vítima contou que um dia antes do crime ele (adolescente) estava dizendo que faria um programa com ela, nq intenção de provocar ciúmes. A gente acredita que ele agrediu ela com um porrete e, como a casa dela já pegou fogo uma vez, ele pôs fogo novamente para disfarçar o crime, mas a perícia identificou um traumatismo no crânio da vítima e descartou que tenha disso um incêndio acidental”, disse o coordenador da 13ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin/ Seabra), Marcus Araújo.

Rosinha do Beco tinha 62 anos e foi morta a pauladas (Reprodução/Facebook)

Ainda conforme a publicação, após investigação, a polícia reuniu informações o suficiente para apreender o jovem, mas ao chegar na casa dele, ele fugiu.

“Chegamos na casa dele a noite, mas quando ele percebeu a presença da viatura fugiu pelos fundos, por um terreno baldio. Ele é um adolescente conhecido no município porque costuma ser violento nos assaltos, agredido com socos e chutes as vítimas, a maioria idosos ou mulheres. Tem mais de 10 procedimentos na delegacia”, contou o delegado.

Nas redes sociais a Rede Nacional de Operadores de Segurança Pública LGBTI+ (Renosp LGBTI+), entidade que trabalha junto às instituições de segurança pública no Brasil, se pronunciou sobre o caso.

“Sua morte num local onde não é comum acontecer crimes desse tipo, onde normalmente não se ouve falar de crimes lgbtfóbicos, para além da ‘questão pontual’ pode ser lida como um reflexo da cultura de preconceito que ganha força no Brasil“, escreveu a organização.

A Bahia é um dos estados que mais mata pessoas transexuais. De acordo com a última pesquisa do Grupo Gay da Bahia (GGB), de janeiro a maio deste ano, foram registrados cerca de 14 mortes em todo o estado.

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