Todos sabem que assumir a homossexualidade para todos é um ponto complicado, ainda mais quando a pessoa é famosa. Esse é o caso do nadador americano Abrahm DeVine, que ‘saiu do armário’ em 2018, ao dar entrevista para a revista Swimming World.
Veja também:
- Apesar de recorde histórico, investimento federal LGBTQIA+ ainda é insuficiente
- Legislação transfóbica desafia movimento trans e aliados a investirem em resistência institucional
- Associações defendem direitos de crianças e adolescentes no STF contra lei que censura a Parada LGBTQIA+
- CNJ proíbe discriminação de pessoas LGBTQIA+ na adoção, guarda e tutela
- Enquanto aguarda nomeação de Lula, PGR interina defende direitos de travestis e transexuais presas
- Como ser um aliado de pessoas trans sem invisibilizar e protagonizar seu papel
- Crivella deixa cariocas sem remédio para tratamento da AIDS
- Ex-empresário de Dudu Camargo diz que apresentador quer mudar imagem de gay assediando mulheres
- World Athletics diz que atletas trans não podem ser proibidos de competir em SP
- Assexualidade gera dúvidas e polêmica entre LGBTs
- Quadrinho do Chico Bento mostra conceito de família com casal gay
- Japão testa drogas anti-HIV contra coronavírus em meio a aumento de casos
- Homofobia: professor é espancado e torturado por horas após ter vídeo íntimo vazado
- Coronavírus: precisamos nos alarmar no carnaval? Dr. Maravilha explica
- Presidente Bolsonaro veta propaganda do Banco do Brasil que investia em diversidade
- Mastectomia: o que é e a importância para pessoas trans
- Young Royals estreia última temporada na Netflix
- Pandemia faz quatro anos e traz mudanças nos relacionamentos
Em seu perfil do Instagram, fez um extenso desabafo sobre ser gay e analisou cada impasse que sofreu no mundo do esporte e todo seu contexo: “Todo mundo diz que me apoia, e ainda, pela milionésima vez, eu sou o único a falar. Aos meus treinadores que ostentam a bandeira do orgulho em sua mesa, aos atletas que gostaram da minha foto do orgulho no Instagram, preciso que você acorde para o que está acontecendo ao seu redor. Como você pode dizer que me apóia e a minha igualdade?”.
Falando sobre o último time profissional que participou, fez algumas revelações e instigou reflexões: “Como você não vê como o Stanford Swim me tratou e me usou nos últimos 4 anos? Eu sou invisível? Puro e simples: há razões superficiais em que fui expulso da equipe de natação de Stanford, mas posso dizer com certeza que tudo se resume ao fato de eu ser gay. Este é um padrão”.
Seguindo o desabafo, Abrahm critica as teias da homofobia, ressalta o seu talento na natação e faz um desafio: “Sou um homem talentoso, bem-sucedido, educado, orgulhoso e gay. Sou uma ameaça à cultura que mantém equipes esportivas unidas. Quero que algo mude, porque não aguento mais. Minha história não é única. Há vozes estranhas em todos os lugares e tudo o que você precisa fazer é ouvir.
Estou perguntando, implorando por algum tipo de ação. Se você está lendo isso, este post é para você! Gay ou hetero, nadador ou não. Nenhum de nós está isento de homofobia. É seu dever civil educar-se. Se você optar por não, é às minhas custas”.