Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), os usuários da PrEP, terapia que previne a infecção pelo vírus HIV, correm maior risco de contrair infecções sexualmente transmissíveis.
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ENTENDA
De acordo com um estudo feito pela Universidade Monash, na Austrália, 72% das pessoas que utilizam PrEP há pelo menos um ano foram diagnosticadas com clamídia, gonorreia ou sífilis. Antes de começarem a tomar o medicamento, 24% dessas pessoas haviam sido diagnosticadas com uma IST (infecção sexualmente transmissível). Segundo os pesquisadores, tal fato ocorre devido à exclusão dos preservativos na hora do ato sexual por aqueles que usam o PrEP. Além deste, os usuários de PrEP, mostraram trocar de parceiro(as) sexuais mais vezes do que aqueles que não utilizam.
“A PrEP tem o potencial de ser uma das intervenções mais significativas e poderosas para prevenir a infecção pelo HIV. Este estudo destacou uma vantagem adicional da PrEP: ela oferece uma oportunidade para melhorar a saúde sexual daqueles indivíduos e populações com maior risco de HIV e DSTs”, disse o diretor do Melbourne Sexual Health Centre, Christopher Fairley.
Já, a OMS destaca mais uma vez a importância da PrEP na prevenção do HIV porém ressalta que é de suma importância que os usuários estejam cientes que mesmo assim podem se enquadrar em comportamentos sexuais de risco. A instituição aconselha que os serviços que oferecem a PrEP incluam testes e tratamentos de prevenção a outras infecções sexualmente transmissíveis e não deixem de propagar a eficácia dos preservativos.