O ativista LGBT Eliseu Neto e assessor parlamentar do Senado afirmou que foi vítima de um caso de homofobia na cidade de Recife. O caso aconteceu na madrugada deste sábado (4).
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Através de uma publicação no Twitter, Eliseu relatou ter sofrido uma sequência de atos problemáticos. Primeiro ele foi expulso de um carro da 99 táxi, por estar com o namorado e depois foi agredido por policiais militares.
“Estávamos dentro do (99)e o motorista do aplicativo nos mandou descer, que não queria “aquilo” dentro do carro. Quando eu fui tirar foto da placa do carro para reportar ao aplicativo/empresa o motorista disse que chamaria a polícia, pois a havia uma viatura em frente”, explicou.
“De forma surreal o policial chegou já agressivo. Pedi que ele se acalmasse e se identifica-se. A resposta foi um empurrão. Levantei e disse que ele não poderia tratar NINGUÉM daquela forma. Fui empurrado novamente. Foi uma cena surreal”, completou ele.
Revoltado com a atitude da Polícia Militar de Pernambuco, Eliseu exigiu que o partido PSB se pronunciasse sobre o caso de LGBTfobia, já que o governo do estado é administrado por eles.
“É inacreditável estar de férias e sofrer lgbtfobia da PM do PSB. Vou aguardar realmente uma posição”, disse ele, que é um dos responsáveis pela criminalização da LGBTfobia pelo STF.
Após a alta repercussão do caso nas redes sociais, o aplicativo 99 se pronunciou e criticou a atitude do motorista. “Nossos serviços são voltados para todes as pessoas, independente de raça, gênero, cor, etnia, religião, nacionalidade, orientação sexual ou classe social. A atitude do motorista não foi de acordo com nossas diretrizes”, disse.