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“A ideia é confrontar cinismo, censura, LGBTfobia”, diz Daniela Mercury

Publicado em 06/01/2020

A cantora Daniela Mercury, em entrevista ao Globo, discorreu sobre seus posicionamentos sempre incisivos e ressaltou que o ativismo é uma maneira eficaz de reagir à estupidez, característica marcante do novo governo.

Depois dos ataques à educação, do desmantelamento da cultura, do olhar agressivo de ministros, da tentativa de emplacar a Escola Sem Partido, eu não poderia deixar de frisar esse discurso. Minha mãe foi vice-reitora da PUC de Salvador, sou apaixonada por conhecimento“, começa a famosa, que já mandou recado a Bolsonaro em um post no Instagram.

Como podemos aceitar essas tentativas de mordaça e controle? Precisamos reagir. Minha forma de falar é a musica. ‘Balbúrdia’ traz a ancestralidade dos blocos afro na forma de protestar, afirmativamente, falando do orgulho de ser o que é. A ideia é confrontar cinismo, censura, LGBTfobia, racismo, ataques à natureza… “, diz.

Sem alegria e esperança a gente não se mobiliza. A arte aproxima, conecta. De que adianta o dinheiro e o materialismo da sociedade? É preciso justiça social, respeito à ancestralidade. Quando a gente desrespeita o indígena, o negro, ferimos nossa origem. A sociedade capitalista desumaniza, a arte está aí para humanizar. Quando vestimos roupa de São João, de caipira, celebramos a nós mesmos. Quando ocupamos a rua no carnaval, somos cidadãos. Cultura é uma ocupação de nós mesmos, é quando a gente lembra o nosso sentido de pertencimento. Por isso, sempre fui uma ‘artivista”. Nosso canto é a nossa dignidade mantida”, opina.

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