A ONU Mulheres apresentou na última terça-feira (26) o relatório O Progresso das Mulheres no Mundo 2019-2020, que mostra que 17,8% das mulheres no mundo, ou cerca de uma de cada cinco, relataram violências física ou sexual nos últimos 12 meses.
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O dado é a média de um número mundial de mulheres que sofreram violência com idades entre 15 e 49 anos, já os números na Oceania (sem incluir a Nova Zelândia), indicam que 34% das mulheres, ou seja, uma a cada três mulheres sofrem violências diárias, a menor porcentagem é na Europa e América do Norte, uma a cada 16 mulheres são violentadas, 0 que corresponde a 6%.
O documento mostra que a Oceania é acompanhada pelas partes centrais e sul da Ásia, com 23% de mulheres agredidas, África, com 21,5%, e pelo norte da África e pela Ásia oriental, com 12,3%. América Latina e o Caribe apresentam 11,8% dos casos, e já o leste e o sudeste da Ásia somam 9%.
De acordo com os dados da ONU Mulheres, só 38% das famílias atuais no mundo são formadas por um casal com filhos, enquanto outros casos ficam – com outros parentes, como avôs – elas representam 27%. As famílias monoparentais (8% do total) na maioria lideradas por mulheres e cada vez há mais famílias formadas por casais homoafetivos.
“A partir das nossas pesquisas e das provas que dispomos, sabemos que não existe uma forma de família ‘normal’ e que, de fato, nunca existiu”, cita a diretora-executiva da ONU Mulheres, Phumzile Mlambo-Ngcuka.
O relatório é uma breve noção para aprofundar-se e criar leis familiares baseadas na diversidade, na igualdade de oportunidades, também para assegurar a igualdade de gênero, e serviços bons de apoio a famílias. É mais que preciso também garantir a igualdade de gênero, firmar o acesso feminino a uma renda independente dos homens e reduzir as diferenças no tempo dedicado às tarefas domésticas, na maioria das vezes executadas por elas, mulheres.