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Jean Wyllys critica Damares, após ministra atacar jornalistas: “criminosa”

Publicado em 25/09/2019

O ex-deputado federal Jean Wyllys criticou nesta quarta-feira (25), a postura da ministra dos Direitos Humanos, Damares Alves, após ela atacar as jornalistas da revista AzMina, afirmando que a publicação faz apologia ao crime, por apoiar o aborto.

Através de um vídeo, o novo professor da Universidade de Harvard defendeu a livre expressão das jornalistas e acusou a ministra de usar a máquina pública para orquestrar um ataque.

A revista de jornalismo independente AzMina fez uma excelente matéria sobre aborto seguro a partir de recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS). Por esse motivo, a ministra de Bolsonaro, Damares, usou a máquina do Estado para perseguir e tentar censurar as jornalistas de AzMina”, disse ele, que decidiu processar o apresentador Ratinho por fake news.

“Damares divulgou dados pessoais e endereços das jornalistas na tentativa de intimidá-las, acusando-as de “apologia ao crime”. Ora, a única criminosa nessa história é Damares, que está usando a máquina do Estado para perseguir a dissidência política. A única criminosa é Damares, que quer que as mulheres continuem morrendo vítimas de abortos clandestinos e inseguros”, completou.

Polêmica

O caso envolvendo Damares e a revista ocorre desde a última quinta-feira (19), quando a ministra publicou uma mensagem no Twitter, afirmando que teria dado encaminhamento à denuncia contra a revista, por dar detalhes de como se fazer um “aborto seguro”.

“Já encaminhei a denúncia às autoridades competentes. Esperamos uma resposta rápida. Liberdade de expressão é uma coisa. Isso aí é apologia ao crime e pode matar meninas e mulheres”, escreveu.

Desde então as jornalistas têm passado por diversos tipos de ataques. Nas redes sociais AzMina afirma que “faz jornalismo porque acredita que a informação pode salvar vidas e lutar contra o machismo”.

Vale ressaltar que o texto, chamado “Como é feito um aborto seguro?”, é baseado no protocolo recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), portanto, não há crime. O método, inclusive, é utilizado por muitas mulheres mundialmente.

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