Uma pesquisa desenvolvida para a Universidade da Califórnia, em São Francisco, mostrou que pessoas LGBTs do Estados Unidos têm mais chances de desenvolver perda de memória, convulsão e Alzheimer, do que pessoas heterossexuais.
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O estudo, que foi realizado por telefone em nove estados, entrevistou cerca de 44 mil pessoas acima de 45 anos e, dentre elas, 3% se identificaram como pessoas LGBTs. As perguntas focavam em perda de memória, gênero e sexualidade.
A partir do estudo foi identificado que um a cada sete LGBTs, 14% dos entrevistados, se queixaram de problemas com a memória nos últimos anos; em comparação a um a cada 10 heterossexuais.
Conforme Jason Flatt, professor assistente da universidade e autor da pesquisa, também foi notado que LGBTs encontram dificuldades na hora de realizarem tarefas domésticas como, cozinhar e limpar. O pesquisador ainda afirma que o caso não indica que todos têm chance de desenvolver a doença, mas é necessário ficar alerta.
“A comunidade precisa de mais apoio, educação, estudo de sua memória e oportunidade de falar com seus médicos sobre isso. Precisamos também de mais perguntas sobre orientação sexual e identidade de gênero em pesquisas nacionais. Senão, como vamos saber do progresso deles?”, questiona-se.
Além de revelar novos riscos a serem considerados para o Alzheimer, o estudo reflete o impacto negativo da LGBTfobia na vida de algumas pessoas, o que faz aumentar significativamente o grau de estresse entre a comunidade.