A presidente do YouTube, Susan Wojcicki, veio a público se desculpar à comunidade LGBTQ+, após a empresa ter apoiado uma série de vídeos homofóbicos e racistas do comediante Steven Crowder.
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“A decisão que tomamos foi muito dolorosa para a comunidade LGBTQ”, disse a CEO nesta segunda-feira (10), durante a Code Conference em Scottsdale, que aconteceu no estado do Arizona. “Esta não foi nossa intenção”, completou.
A polêmica começou após o jornalista Carlos Maza, publicar no Twitter um vídeo que reúne os diversos momentos onde o youtuber se refere a ele como: “Senhor Gay Vox”, “gayzinho furioso“,“gay mexicano“,”gay latino de Vox”, entre outros.
Em defesa, o YouTube disse que fez uma pequena análise dos vídeos do comediante e constatou que ele “não violava as políticas da plataforma”, apesar disso, foi levado em cota que o conteúdo tinha uma certa “linguagem prejudicial“.
“Nossas equipes passaram os últimos dias realizando uma análise detalhada dos vídeos sinalizados para nós e, embora tenhamos encontrado uma linguagem claramente prejudicial, os vídeos postados não violam nossas políticas. Como uma plataforma aberta, é crucial permitirmos que todos – de criadores de conteúdo a apresentadores de TV noturnos – expressem suas opiniões no escopo de nossas políticas. As opiniões podem ser profundamente ofensivas, mas, se elas não violarem nossas políticas, elas permanecerão em nosso site”, disse a empresa, que logo depois bloqueou as ferramentas do canal de Crowder que permitem obter ganhos com publicidade.