Como forma explícita de repressão e tortura, o ministro das Relações Exteriores da República Islâmica do Irã, Mohammad Javad Zarif, justificou a execução de homossexuais. Ele afirma ter amparo da lei para tal ato e afirma ainda que, com isso, estão ‘resguardando os valores morais’, que são pilares da sociedade iraniana.
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No país, os homossexuais são punidos com a morte, pois seguem a interpretação do que foi preceituado pelo Islamismo. Desse modo, o repórter Paul Ronzheimer, do jornal alemão Bild, questionou o ministro sobre este assunto através do Twitter.
A resposta foi: “Nossa sociedade tem princípios morais e vive de acordo com esses princípios. Esses são princípios morais com relação ao comportamento das pessoas em geral. E por isso que a lei é mantida e você deve obedece-la”. Ou seja, como o Irã estabelece um governo teocrático, não há separação do Estado e religião, assim os preceitos tradicionais devem ser seguidos à risca.
A forma como o Irã trata a homossexualidade é questionada por integrantes da ONU. Entre eles o embaixador dos EUA na Alemanha, Richard Grenell, em entrevista ao Jerusalém Post disse que tais medidas ferem a Declaração de Direitos Humanos.
“Essas respostas do regime iraniano estão violando os princípios básicos da ONU. Os membros da ONU devem concordar com a Declaração para serem membros. Criminalizar a homossexualidade viola a Declaração, pura e simplesmente”, revelou.