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Homem sofre transfobia ao ir em hospital, no Pará

Publicado em 06/06/2019

Um homem transexual foi vítima de transfobia após ir a um hospital nesta segunda-feira (3), na cidade de Santarém, no estado do Pará. Eric Marcel Ferreira, de 33 anos, foi ao Hospital Municipal Dr. Alberto Tolentino Sotelo, devido estar com um quadro de distensão abdominal, obstrução intestinal e dificuldade para urinar.

Logo após se internado, Eric foi informado que os plantonistas acabaram perdendo seu prontuário, o que impediu que ele tomasse algumas medicações que iria amenizar seu estado. Ele chegou a receber alta sem ter melhorado das dores.

“Depois de me darem alta é que estou sendo medicado. O médico me dá alta mesmo sem eu ter conseguido evacuar e sem está conseguindo urinar sem sonda fixa, estou na observação porque a minha acompanhante falou com o diretor que disse para eu ficar, mas não me internaram”, contou Eric em entrevista ao G1.

Ainda conforme Eric, apesar de ter ficado na ala masculina, ele acabou sendo desrespeitado por médicos e enfermeiros, que acabaram fazendo perguntas sobre sua vida sexual, chegando a se recusar a fazer certos procedimentos.

“Eu passei por várias situações de transfobia aqui desde ser chamado de ela à negação da internação, do flet Enema (laxante) e da sonda de alívio. Eu quero cuidado médico e atendimento humanizado respeitando a minha identidade de gênero”, ressaltou.

Em nota enviada ao G1, o Hospital Municipal Dr. Alberto Tolentino Sotelo declarou que um processo administrativo foi aberto para apurar o caso de transfobia por parte de seus funcionários. Confira a nota:

“É importante dizer que a denúncia não se estende para todas equipes que atendem na urgência e emergência. Sabendo que os princípios do Sistema Único de Saúde (SUS) são a universalidade, a equidade e a integralidade, reforçamos o compromisso do HMS com um atendimento humanizado para todos. Realizamos com frequência treinamentos com foco na humanização, mas traremos o tema em específico para novas campanhas educativas e capacitações com os colaboradores. A direção não compactua com nenhum tipo de tratamento desrespeitoso ou preconceituoso”, informou o HMS.

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