O ministro das Relações Exteriores de Brunei, Erywan Yusof, comentou sobre as novas leis anti-LGBT do país. Segundo ele, as medidas focarão “mais na prevenção do que na punição”.
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Em uma carta às Nações Unidas, Yusof afirmou que as leis visam “educar, deter, reabilitar e nutrir”. Dentre as punições previstas estão o apedrejamento até a morte de gays.
Na carta, Yusof disse que as leis visam preservar os “valores tradicionais, religiosos e culturais” de Brunei. Ele alegou que as leis não são feitas pelo homem, mas “ordenadas por Allah”.
Ele argumentou que seria improvável que gays fossem apedrejados sob as leis devido ao “limiar de evidência extremamente alto”. Ele disse que um gay será sentenciado à morte por apedrejamento se dois ou quatro homens “de alta posição moral” puderem dizer que não têm “nenhuma dúvida” sobre as alegações feitas contra ele.
“É preciso ter em conta que a diversidade de valores culturais, tradicionais e religiosos do mundo significa que não existe um padrão único para todos.”, afirmou o ministro.
Ainda no texto, Yusof, contraditoriamente, disse que o país rejeita de maneira veemente qualquer tipo de tortura que estavam comprometidos com os direitos humano. Além disso assegurou que o território considerado um refúgio seguro para às mulheres.