Natal
Sungas, cuecas e chinelos
com 50% de desconto
enquanto durar os estoques
Utilize os cupons:
SUNGASPRIDE
CUECASPRIDE
CHINELOSPRIDE
Natal Pride Brasil

Instituto Ethos pede explicação ao Banco do Brasil sobre censura a comercial com diversidade como tema

Publicado em 30/04/2019

O Instituto Ethos enviou, na data de 26 de abril, um questionamento formal ao presidente do Banco do Brasil. O documento avalia se a postura da estatal está em conformidade com a Carta de Princípios do Ethos. Medida assinada quando o Banco firmou uma associação ao Ethos. Todas as empresas associadas ao Ethos tem um compromisso com estes Princípios. O Banco do Brasil é associado ao Ethos desde a nossa fundação, em 1998, e tem data até 10 de maio para responder.

O Instituo Ethos divulgou posicionamento institucional repudiando a retirada de campanha publicitária que promovia a diversidade. No posicionamento há números importantes:

A pesquisa A Voz e a Vez – Diversidade no Mercado de Consumo e Empreendedorismo. Estudo encomendado ao Instituto Locomotiva pelo Instituto Feira Preta, com apoio do Itaú. O levantamento observou que os negros brasileiros representam 54% da população e movimentam, R$ 1,7 trilhão por ano. A pesquisa revela ainda que se os consumidores negros formassem um país, seria o 11º do mundo em população. Além disso, movimenta 114,8 milhões de pessoas, e é o 17º país em consumo.

No Brasil, 9,5 milhões de pessoas se declaram LGBTI+. Por trás da sigla há um mercado em potencial, que movimenta aproximadamente R$ 150 bilhões por ano. Os dados são da consultoria InSearch Tendências e Estudos de Mercado, o chamado “pink money”.

“Nesse sentido, reafirmamos nossa compreensão de que a diversidade, além de fazer bem para a sociedade, é boa para os negócios. A sociedade brasileira precisa garantir que os avanços civilizatórios alcançados ao longo da história não sofram retrocessos. O Ethos acredita que as empresas são parte fundamental para a consolidação de ambientes plurais, de visibilidade e respeito às diferenças, e com elas quer seguir nessa construção”.

Entenda o caso

O comercial citado foi censurada pelo presidente do Banco do Brasil Rumbem Novaes, a pedido do presidente Jair Bolsonaro. A peça trazia atores negros e brancos e fazia referência a diversidade racial e sexual. A diretoria do BB confirmou a retirada do filme que era transmitido na TV e também internet, através de nota emitida pela assessoria de imprensa.

© 2024 Observatório G | Powered by Grupo Observatório
Site parceiro UOL
Publicidade