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Conheça o aclamado general que pode ter sido mulher ou intersexual

Publicado em 27/04/2019

Casimir Pulaski é o nome do sóbrio e reverenciado general. Ele lutou bravamente ao lado dos americanos contra o exército britânico pela sua independência, no século XVIII, durante a Guerra de Independência dos EUA. O período foi o ínterim entre 1775 e 1783. De fato, foi condecorado um herói de guerra, também na Polônia.

Agora, uma nova indagação permeia o imaginário dos interessados na questão. Os cientistas dizem que o aclamado general pode ter sido, afinal, uma mulher, ou até intersexual. Intersexual é um termo usado para designar pessoas que nascem com caraterísticas sexuais biológicas que não se encaixam no binarismo: feminino e masculino.

Há cerca de duas décadas, investigadores americanos exumaram o corpo de Casimir Pulaski, que tinha sido sepultado em Geórgia, nos EUA. Após o procedimento descobriram, através do processo identificatório, que o seu esqueleto tinha várias caraterísticas femininas.

“Nas mulheres, a cavidade pélvica tem um formato mais oval. Tem menos forma de coração do que a pélvis masculina. A de Pulaski parecia muito feminina”. Explicou, à NBC, Virginia Estabrook. Virginia fazia parte da equipa que estudou, em 1996, os seus restos mortais.

Testes para comprovação da tese

Contudo, o grupo de antropólogos não tinha conseguido provar de que se tratava mesmo do corpo de Casimir Pulaski. Novos testes de ADN mitocondrial realizados em 2018 por cientistas norte-americanos, incluindo Virginia Estabrook, revelaram uma correspondência entre o ADN extraído do esqueleto de Pulaski e de um parente do militar, confirmando que se tratava, realmente, do corpo de Casimir Pulaski.

“O que sabemos é que há uma desconexão entre o que vemos no esqueleto e o que sabemos sobre a vida de Pulaski”. Virginia Estabrook explicou os pormenores à NBC. A cientista observou que a pesquisa sobre como as caraterísticas intersexuais afetam o desenvolvimento do esqueleto é muito escassa e referiu que o caso de Pulaski é um sinal do trabalho que precisa ser realizado nessa área.

Ademais, segundo Visão, esta descoberta vai ser explicada ao pormenor na próxima segunda-feira. Será estreado o documentário “O General era feminino?”, que faz parte da série “Histórias Ocultas nos EUA”, no canal de televisão do Smithsonian.

Casimir Pulaski

Quando Casimir Pulaski era muito jovem, foi exilado da Polónia. O exílio foi motivado por Pulaski ter lutado contra o domínio russo. Após a conturbação o militar acabou por fugir para Paris. Mas foi neste ínterim que conheceu Benjamin Franklin, um dos líderes da Revolução Americana, que o convenceu a apoiar as colónias que lutavam contra a Inglaterra na Guerra de Independência dos EUA.

Todavia, acredita-se que o militar salvou a vida de George Washington, que comandava as tropas americanas, durante a Batalha de Brandywine, no ano de 1777.

Por fim, Casimir Pulaski nunca se casou e não teve descendentes. Pensa-se que morreu aos 34 anos, depois de sofrer ferimentos durante o cerco à cidade de Savannah, nos EUA, em 1779. Ainda hoje é homenageado com o “Dia de Casimir Pulaski”, sempre na primeira segunda-feira de março, em Chicago, Illinois.

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