A uma longa batalha judicial travada por uma família, para que uma menina trans pudesse participar do Campeonato Sul-Americano de Patinação Artística, que aconteceu em Joinville (SC), terminou com final feliz. Maria Joaquina conseguiu se apresentar na disputa depois que os organizadores do torneio rejeitaram a sua inscrição.
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O motivo para que barrassem ela seria o fato de que na sua certidão de nascimento, assim como no RG, ainda constam o nome masculino. Os familiares acusam a confederação Sul-Americana de vetar que ela fizesse o reconhecimento da pista de patinação, O direito é concedido a todas as outras competidoras, e que teriam prejudicado Maria Joaquina, que não estava inscrita.
Os pais da garota, no entanto, conseguiram, na segunda (22), um requerimento solicitando a autorização que a menina treinasse na pista por 10 minutos, o que foi negado pela confederação. As informações são do UOL.
A ordem de apresentação também foi alterada, levando ela a ser a primeira a competir. Por ser, vice-campeã brasileira da modalidade, é comum que as melhores posicionadas sejam as últimas. Diante toda a situação, Maria Joaquina competiu chorando, nervosa, e caiu quatro vezes durante a apresentação. A performance fez com que ela terminasse o campeonato na 13ª de 17 colocações.