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Trans em projeto da Nasa: No Brasil não me respeitam, nos EUA faço satélite

Publicado em 22/03/2019

A carioca Vivian Miranda é a única brasileira presente em um projeto com a Nasa. O projeto tem o intento de desenvolver um foguete avaliado em US$ 3,5 bilhões (R$ 13 bilhões). É também a primeira transexual a fazer pós-doutorado em astrofísica na Universidade do Arizona, onde estuda atualmente.

Leia o relato de Vivian à Universa:

“Fiz a graduação e o mestrado em física na UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) de 2003 a 2010. Na época, ainda me chamava Vinicius. Não é um problema para mim falar do meu nome de registro. Tenho muito orgulho do que fiz como Vinicius; mas esse tempo passou. Hoje me chamo Vivian, sou pesquisadora do departamento de astrofísica da Universidade do Arizona, e única brasileira em um projeto com a Nasa para construção de um satélite. Ele se chama WFirst, tem previsão de lançamento para 2025 e deve ficar cinco anos no espaço, em um ponto localizado atrás da Lua, capturando imagens.

“Eu faço estudos que simulam como o satélite pode ter mais  potencial de descobertas. Integro um grupo de pesquisa liderado pelo físico Adam Riess, ganhador do Nobel de 2011. Desde criança eu tinha consciência de que queria mudar de gênero.”

Ela também discorreu sobre como os colegas de trabalho. “No Brasil, tudo foi mais difícil. Os pesquisadores com os quais trabalhava ficaram muito surpresos e externaram esse sentimento de um modo que me deixou desconfortável. Hoje em dia todos me apoiam abertamente, mas é importante enfatizar a diferença do tratamento inicial com relação ao que ocorreu nos Estados Unidos.”

Veja a entrevista completa.

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