A Escolinha Maria Felipa, de educação infantil, afro-brasileira e bilíngue, que fica em Salvador na Bahia, respondeu uma indagação feita pelo Whatsapp, acerca da presença de um professor trans presente na unidade.
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“Vocês tem um professor trans, né?”, pergunta provavelmente um pai ou mãe da escola ao Whatasapp da escola que, sem pestanejo, responde: “Sim, sim. O professor Bruno Santana. Um excelente profissional!”.
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Os pais indagam sobre o dono da cátedra ser trans, e como isto pode afetar a imagem da escola. ” “Não que eu concorde, mas você não acha que isso pode ter diminuído o número de matrículas de vocês?”. Aqui, o pai, nitidamente, demonstra que o professor pode afastar alunos.
Contudo, a escola foi incisiva na resposta demonstrando respeito e inteligência: “Quem acha que uma pessoa trans, apenas por ser trans, não pode educar seu filho, não merece nossa escola.” O colóquio foi postado nas redes e repercutiu positivamente.