O líder conservador australiano, Cory Bernardi, sugeriu que a legalização do casamento gay no país resultou em uma pressão por “leis de bestialidade”. As informações são do Pink News.
Veja também:
- Apesar de recorde histórico, investimento federal LGBTQIA+ ainda é insuficiente
- Legislação transfóbica desafia movimento trans e aliados a investirem em resistência institucional
- Associações defendem direitos de crianças e adolescentes no STF contra lei que censura a Parada LGBTQIA+
- CNJ proíbe discriminação de pessoas LGBTQIA+ na adoção, guarda e tutela
- Enquanto aguarda nomeação de Lula, PGR interina defende direitos de travestis e transexuais presas
- Como ser um aliado de pessoas trans sem invisibilizar e protagonizar seu papel
- Crivella deixa cariocas sem remédio para tratamento da AIDS
- Ex-empresário de Dudu Camargo diz que apresentador quer mudar imagem de gay assediando mulheres
- World Athletics diz que atletas trans não podem ser proibidos de competir em SP
- Assexualidade gera dúvidas e polêmica entre LGBTs
- Quadrinho do Chico Bento mostra conceito de família com casal gay
- Japão testa drogas anti-HIV contra coronavírus em meio a aumento de casos
- Homofobia: professor é espancado e torturado por horas após ter vídeo íntimo vazado
- Coronavírus: precisamos nos alarmar no carnaval? Dr. Maravilha explica
- Presidente Bolsonaro veta propaganda do Banco do Brasil que investia em diversidade
- Mastectomia: o que é e a importância para pessoas trans
- Young Royals estreia última temporada na Netflix
- Pandemia faz quatro anos e traz mudanças nos relacionamentos
O senador ligou a legalização do casamento homofetivo à aceitação social das relações sexuais entre humanos e animais. A declaração foi feita durante uma entrevista concedida à Sky News Australia.
Bernardi renunciou ao cargo de secretário parlamentar do líder do Partido Liberal, Tony Abbott, em 2012, depois que seus comentários inflamados sobre a bestialidade, feitos durante um debate no Senado, causaram indignação.
Entretanto, no domingo (03), Bernardi manteve sua posição anterior sobre a união civil entre iguais, afirmando que sua legalização levou as pessoas a quererem o reconhecimento de casamentos poliamorosos, relações entre humanos e animais e uma menor idade de consentimento sexual.
LEIA MAIS:
Em livro, jornalista diz que Vaticano tem “uma das maiores comunidades gays do mundo”
BAFTA retira Bryan Singer como diretor em indicação de Bohemian Rhapsody
“Esta é a irracionalidade disso”, disse Bernardi no programa Sky News Australia, da Outsiders .“Eu disse no Senado [em 2012] que você teria outras ligações para redefinir o casamento usando os mesmos argumentos.”, acrescentou.
O governo australiano aprovou o casamento entre pessoas do mesmo sexo em dezembro de 2017. Na época, um referendo questionou aos cidadãos sobre o seu posicionamento a respeito de uniões homoafetivas. 61,6% dos eleitores votaram a favor da medida, legalizada em seguida.