Militar da reserva, Jorge Riguette foi preso em 10 de outubro de 2018 em Nova Friburgo (RJ). No entanto, o sigilo foi derrubado apenas na sexta-feira (18), quando o caso foi divulgado pela Procuradoria da República do Rio de Janeiro. Riguette foi listado pelo FBI como um dos 100 maiores propagadores mundiais de pornografia infantil.
Veja também:
- Apesar de recorde histórico, investimento federal LGBTQIA+ ainda é insuficiente
- Legislação transfóbica desafia movimento trans e aliados a investirem em resistência institucional
- Associações defendem direitos de crianças e adolescentes no STF contra lei que censura a Parada LGBTQIA+
- CNJ proíbe discriminação de pessoas LGBTQIA+ na adoção, guarda e tutela
- Enquanto aguarda nomeação de Lula, PGR interina defende direitos de travestis e transexuais presas
- Como ser um aliado de pessoas trans sem invisibilizar e protagonizar seu papel
- Crivella deixa cariocas sem remédio para tratamento da AIDS
- Ex-empresário de Dudu Camargo diz que apresentador quer mudar imagem de gay assediando mulheres
- World Athletics diz que atletas trans não podem ser proibidos de competir em SP
- Assexualidade gera dúvidas e polêmica entre LGBTs
- Quadrinho do Chico Bento mostra conceito de família com casal gay
- Japão testa drogas anti-HIV contra coronavírus em meio a aumento de casos
- Homofobia: professor é espancado e torturado por horas após ter vídeo íntimo vazado
- Coronavírus: precisamos nos alarmar no carnaval? Dr. Maravilha explica
- Presidente Bolsonaro veta propaganda do Banco do Brasil que investia em diversidade
- Homofobia Velada
- Professor de Direito do interior da Paraíba é novo Colunista do Observatório G
- Sair do armário, qual o real significado ?
De acordo com a Carta Capital, o militar da reserva morava sozinho e prestava serviços como analista de informática. Em 2008, ele foi candidato a vereador pelo Democratas (DEM), pelo município de Trajano de Moraes, no RJ. Durante a investigação, a Polícia Federal encontrou mais de 700 mil fotos e vídeos de conteúdo pornográfico em seus computadores. O caso chegou à PF por meio de contato dos investigadores americanos da operação Centurion Plus.
Leia mais:
Casal gay se considera culpado por sexo a 3 em metrô de Londres
Riguette pode ser condenado a até seis anos de prisão pelos crimes previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente. A Lei 8.069/90 prevê os crimes de oferecer, trocar, disponibilizar, transmitir, distribuir, publicar ou divulgar conteúdo de sexo explícito ou pornografia que envolva crianças ou adolescentes. Entretanto, a PF ainda investiga a extensão dos crimes cometidos pelo acusado.
A delegada Paula Mary Reis de Albuquerque, responsável por interrogá-lo, explicou porquê a investigação ainda depende da perícia. “Haviam fotos de bebês, crianças de várias idades. Precisamos saber, por exemplo, se ele mantinha conversas com menores, se gravava vídeos, ou mantinha contato com estupradores.”
Veja também:
Apresentador de TV no Egito é preso por entrevistar jovem gay
Em seu perfil no Facebook, Jorge Riguette chegou a defender a ditadura militar e espalhar notícias falsas sobre o kit gay. A últimas postagens em modo público são notícias e montagens a favor de Jair Bolsonaro, então candidato à Presidência da República. “Haddad implanta o kit gay nas escolas, e Bolsonaro luta contra isso. Ajudem a compartilhar muito esse vídeo”, escreveu ele em um dos posts.