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“Mulheres trans podem ser o que quiserem” afirma candidata ao Miss Universo

Publicado em 13/12/2018

Angela Ponce é a primeira mulher trans a concorrer no Miss Universo, premiação que existe há 66 anos. O concurso dá o prêmio de mulher mais linda do mundo, dentre os cinco continentes. Em 2012, a organização do prêmio passou a permitir candidatas trans. No entanto, este ano é a primeira vez que uma irá competir.

De acordo com o Estadão, o público estimado de espectadores do Miss Universo é de meio bilhão de pessoas, que assistem de 190 países. Para Angela Ponce, essa é uma oportunidade única.

“É muito bom ter a oportunidade de usar esta plataforma para uma mensagem de inclusão, tolerância e respeito pela comunidade LBGT+”, disse a candidata, vencedora do Miss Espanha.

Angela Ponce trabalha como voluntária em uma ONG espanhola de atenção à famílias e crianças que lidam com questões de identidade de gênero. “Nasci em um mundo, em uma sociedade que realmente não estava preparada para mim. Tive o apoio da minha família, mas mesmo assim sofri discriminação e não tinha modelos a seguir”, afirmou a Miss, em entrevista à Reuters.

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“Tantas crianças sofrem discriminação por serem diferentes. É importante dizer a elas que elas têm direito de ser quem são, quem quiserem ser”, continuou.

Preconceito

A vencedora do Miss Colômbia, Valeria Morales Delgado, criticou a presença de uma candidata trans no concurso. “O reino da beleza, como é o Miss Universo, foi feito para mulheres que nascem mulheres”, declarou, em outubro deste ano.

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Como resposta a esse tipo de ataque, Angela Ponce não abaixa a cabeça. “As mulheres trans vêm sendo perseguidas e apagadas há muito tempo. Estou mostrando que as mulheres trans podem ser o que quiserem”, enfatizou.

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