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Levantamento revela 271 pessoas trans assassinadas em 72 países; Brasil lidera ranking

Publicado em 14/11/2018

271 pessoas transgêneros foram assassinadas em 72 países este ano entre o período de 1° de janeiro a 30 de setembro. Os dados foram divulgados pela ONG austríaca Transgender Europe. A iniciativa faz parte da celebração do Dia Internacional da Memória Trans, que acontece anualmente em 20 de novembro.

O Brasil aparece em primeiro lugar no número de mortes com 125 mortes de pessoas trans em cidades brasileiras. Número 9,61 vezes superior ao segundo colocado na América do Sul, a Colômbia que registrou 13 mortes.

Segundo o documento, a maioria das mortes aconteceram em locais públicos. Sendo 104 dos registros em ruas, 12 em rodovias, e 13 no litoral, rios ou sob pontes. Praças públicas, mercados e parques foram quatro mortes. Já bares, restaurantes e danceterias registrou seis homicídios. Salões de beleza ou barbearia tiveram três mortes e e ferrovias, estações de metrô ou de trem (2).

Ainda segundo o levantamento, 38 casos ocorreram no interior da casa das vítimas. Os homicídios também aconteceram em áreas verdes como matagais, bosques, florestas ou zonas rurais (12). Automóveis, como carros e vans registraram cinco óbitos.

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Uma das vítimas chegou a ser assassinada dentro de uma cela prisional ou delegacia – o documento não registra o ambiente exatamente. Outras nove mortes aconteceram em nenhum destes locais listados. 43 crimes não tiveram os locais informados.

45% das vítimas, ou 122 em números reais foram mortas com tiros, 17,3% (47) por esfaqueamento e 8,11% (22) por espancamento. Enforcamentos, atropelamentos e queimaduras também fizeram parte do levantamento.

Brasil

Este é o terceiro ano que essa pesquisa é realizada e desde 2011, o Brasil se apresenta na liderança dos registros de assassinatos contra pessoas trans. O país mostra um congelamento nos registros de assassinatos que permaneceram superiores a 100.

Ao todo, o país já responde por 1.238 dos 2.982 casos contabilizados pela organização desde 2008, equivalente a 46,1% dos assassinatos analisados nos 72 países.

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