O primeiro turno das eleições para presidente já se avista no horizonte e, até o momento, o cenário que se projeta não é dos melhores para a comunidade LGBT. Neste ano em que o movimento social LGBT completa 40 anos de história de luta por reconhecimento, é imperativo que elejamos políticos comprometidos com as causas LGBTs.
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Como já mostramos aqui, os presidenciáveis Ciro Gomes (PDT) tem várias propostas para a comunidade LGBT, enquanto Jair Bolsonaro (PSL) não tem nenhuma proposta concreta para essa população, aliás, o ex-deputado sequer menciona a sigla “LGBT” em seu plano de governo. Já Marina Silva (Rede) mostrou uma evolução quando comparado à eleição de 2014.
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Hoje, analisaremos as propostas do quarto colocado nas pesquisas de intenções de voto, Geraldo Alckmin (PSDB), que não apresenta propostas concretas para essa comunidade em seu projeto de país se, porventura, saia vencedor da disputa.
Ao Tribunal Superior Eleitoral, o tucano registrou apenas “diretrizes de governo” o que configura que o mesmo manteve-se em cima do muro, sem assumir riscos com posições firmes sobre determinadas comunidades – como a LGBT – que pode lhe dar ou retirar voto.
Dentro das diretrizes, Alckmin cita rapidamente o termo “LGBT” ao se referir ao “Brasil da Solidariedade”. O candidato, no entanto, não cita os termos “gênero”, “identidade de gênero” ou “sexualidade”.
“Vamos estabelecer um pacto nacional para a redução de violência contra idosos, mulheres e LGBTI e incentivar a criação de redes não-governamentais de apoio ao atendimento de vítimas de violência racial e contra tráfico sexual e de crianças”, diz o texto.
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