O apresentador Erick Ricarte, que ficou conhecido por sua atuação no programa “Pânico” – tanto na Band, quando a atração era exibida, quanto na versão de rádio, na Jovem Pan – concedeu uma entrevista reveladora, em que disse ter sido vítima de preconceito pelos demais integrantes do “humorístico”.
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Ao site “Notícias da TV”, Erick contou que ficou depressivo após ter sido demitido ao vivo do programa que, segundo ele, só lhe pagava uma ajuda de custos de R$ 1.500.
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O pior, no entanto, eram os ataques à sua homossexualidade e origem. “De fato, eu sou gay, nordestino e gordo, mas no ar eles pegavam muito pesado. Eu tentava levar na esportiva”, declarou ele, que ressaltou ter sido vítima de “ataques homofóbicos, xenofóbicos e gordofóbicos”.
Atualmente, Ricarte deu a volta por cima e é sucesso como apresentador do quadro “A Hora da Venenosa”, na TV Atalaia, afiliada da Rede Record em Sergipe.
“Quando eu saí, o Pânico já estava ladeira abaixo. Hoje, é um programa que ninguém mais lembra que existe, ninguém comenta, ninguém quer fazer parte. Eles perderam muito o foco e a notoriedade, não tem mais o respeito do público”, afirmou.
Por fim, Erick Ricarte disse que sua principal decepção foi o com o comandante do “humorístico”, Emílio Surita, que o tratava como um filho, mas subitamente parou de falar com ele.