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Vaticano retira a expressão “psiquiatria” de entrevista do Papa Francisco sobre crianças com sinais gays

Publicado em 28/08/2018

Após a repercussão desta segunda-feira (27), o Vaticano o retirou a referência à psiquiatria feita pelo Papa Francisco ao ser questionado sobre a homossexualidade durante entrevista coletiva feita, no domingo (26), dentro do avião que o levava da Irlanda de volta para Roma.

O pontífice disse, na ocasião, que os pais que observarem tendências homossexuais em seus filhos devem dialogar e dar espaço para que a criança possa se expressar. “Uma coisa é quando se manifesta quando criança, quando há tantas coisas que podem ser feitas, com a psiquiatria ou… para ver como estão as coisas. Outra coisa é quando se manifesta 20 anos depois”, disse o religioso.

Entretanto, na transcrição da entrevista publicada pelo serviço de imprensa do Vaticano, a frase ficou da seguinte forma: “Uma coisa é quando se manifesta quando criança, quando há tantas coisas que podem ser feitas, para ver como estão as coisas. Outra coisa é quando se manifesta 20 anos depois”.

Um porta-voz do Vaticano explicou à agência France Presse que o termo “psiquiatria” foi retirado justamente para “não alterar o pensamento do papa”. “Quando o Papa se refere à ‘psiquiatria’, é claro que ele faz isso como um exemplo que entra nas coisas diferentes que podem ser feitas”, explicou ele.

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A fonte ainda acrescentou: “Mas, com essa palavra, ele não tinha a intenção de dizer que se tratava de uma doença psiquiátrica, mas que talvez fosse necessário ver como são as coisas no nível psicológico.”

A declaração de Francisco gerou diversas críticas do movimento LGBT. Associações LGBT francesas classificaram os comentários como “irresponsáveis”. “Condenamos estas declarações que fazem referência à ideia de que a homossexualidade é uma doença. Se há uma doença é esta homofobia arraigada na sociedade”, disse à agência France Presse Clémence Zamora-Cruz, porta-voz da Inter LGBT.

Já a organização SOS Homofobia também deu seu parecer negativo à posição do Papa. “graves e irresponsáveis incitam o ódio contra as pessoas LGBT em nossas sociedades já marcadas por altos níveis de homofobia”, escreveu no Twitter.

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