Após a Riachuelo sofrer boicote da comunidade LGBT, por seu presidente declarar apoio a bancada evangélica e ligações com a Igreja Sara Nossa, que costuma defender ideais conservadores que vão contra a temas como o casamento gay, aborto e o que chamam de “ideologia de gênero”, a Centauro se tornou alvo dos membros da diversidade, depois que seu dono Sebastião Bomfim Filho manifestou apoio ao candidato à presidência Jair Bolsonaro.
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A declaração foi feita pelo empresário em entrevista ao site Estadão. “Tive uma reunião face to face com Bolsonaro e vi um cara com posições fantásticas”, afirmou ele que contraditoriamente disse que o então deputado federal tem o seu voto mesmo não sendo o mais preparado para o cargo. “Já colocamos nas últimas quatro eleições dois presidentes que não administravam nada”, argumentou.
Assim que a publicação entrou no ar vários internautas demonstraram seu descontentamento com o posicionamento de Bomfim e promoveram um boicote a marca de artigos esportivos. “Centauro é aquela loja que vende artigos esportivos que as gays compraram? Parece que alguém vai à falência”, “Nunca mais entro nesta loja“, “’centauro vai de Bolsonaro’. precisa nem de boicote, a loja já é bem ruim”, foram alguns dos comentários.
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Bolsonaro chamou a atenção e tornou-se um dos maiores arquirrivais dos LGBTs, após fazer declarações consideradas homofóbicas, como quando afirmou no programa “CQC”, da Band, em 2011, que não “corria o risco” de ter um filho gay porque seus filhos tiveram uma “boa educação”, com um pai presente. Além de dizer que não participaria de um desfile gay porque acredita em Deus e na preservação da família.
As declarações fizeram o parlamentar ser condenado a pagar uma indenização no valor de R$ 150 mil ao fundo de defesa LGBT pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. A ação civil pública foi ajuizada pelo Grupo Diversidade Niterói, Grupo Cabo Free de Conscientização Homossexual e Combate à Homofobia e Grupo Arco-Íris de Conscientização.