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Juliano Laham comemora sucesso de casal gay em “Orgulho & Paixão”

Publicado em 27/08/2018

Juliano Laham comemorou a boa repercussão da história de amor entre o seu personagem  Luccino e o capitão Otávio (Pedro Henrique Müller) que sofrem com o preconceito da época que se passa a trama de “Orgulho & Paixão”, no início do século XX. Em seu perfil no Instagram, o ator agradeceu o carinho do público.

“Hoje venho aqui com o coração agradecido e cheio de esperanças por um mundo com mais amor ao próximo. Sou grato a Deus e a cada um que tem me mandado mensagens de carinho pelo Luccino, pela energia positiva que sinto vindo de vocês e também por conseguir transmitir os puros sentimentos desse personagem. Obrigado Pedro Henrique Müller,   por contar junto a mim essa história”, escreveu ele.

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Pedro Henrique também comemorou o sucesso da história. “A novela é feita agora em 2018 e dialoga com questões fundamentais do nosso tempo. Tempo em que estamos chamando atenção para a pluralidade de narrativas, que não sejam apenas narrativas únicas, para que outras pessoas também possam se reconhecer naquilo que elas veem na tv”, declarou.

“Isso é de uma importância gigantesca. Todos os avanços que tivemos desde a época em que se passa a novela até hoje foram frutos de muita resistência e muita luta. Poder falar sobre isso na televisão é um deles! Essas histórias precisam e devem ser contadas. Não podem mais ficar à sombra ou renegadas à marginalidade”, defendeu.

To aqui pensando no que posso escrever para descrever o tamanho da alegria que é receber com tanto carinho a história de Luccino e Otávio. O tamanho da importância que isso representa. Orgulho & Paixão é minha primeira novela e logo de cara ganho a oportunidade de contar essa história tão linda e delicada. Otávio sofreu uma transformação muito grande ao longo da trama, foi descobrindo aos poucos a si mesmo. Otávio é um oficial militar que se vê pressionado pelo seu entorno a manter uma conduta, a não sair do seu eixo. Essa descoberta de si é algo muito complexo quando se pensa em como a homossexualidade é vista historicamente. Na década de 10 do século XX, isso era uma questão tão distante da realidade, justamente por ser tão condenada socialmente e vista como um desvio da norma que deveria ser combatido. Ou seja: era praticamente impossível se reconhecer nesses desejos e nesses afetos porque eles não se apresentavam como possibilidades. Otávio e Luccino não tinham acesso a essas narrativas, muito embora elas sempre tenham existido. Acontece que foram silenciadas e excluídas durante séculos por não serem aceitas dentro de um padrão de sociedade heteronormativo. Esse padrão da heteronormatividade sempre impediu e excluiu histórias como as deles. Qualquer interesse amoroso que fugisse da heterossexualidade não poderia ter outro fim senão o de viver uma vida à margem, oculta ou duramente perseguida por práticas sociais, políticas ou religiosas. Sempre uma questão estrutural, de fato. Mas isso está mudando. A novela é feita agora em 2018 e dialoga com questões fundamentais do nosso tempo. Tempo em que estamos chamando atenção para a pluralidade de narrativas, que não sejam apenas narrativas únicas, para que outras pessoas também possam se reconhecer naquilo que elas veem na tv. Isso é de uma importância gigantesca. Todos os avanços que tivemos desde a época em que se passa a novela até hoje foram frutos de muita resistência e muita luta. Poder falar sobre isso na televisão é um deles! Essas histórias precisam e devem ser contadas. Não podem mais ficar à sombra ou renegadas à marginalidade. (… continua nos comentários)

Uma publicação compartilhada por Pedro Henrique Müller (@predenrique) em

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