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Criadora de Steven Universo revela dificuldades para inserir casal lésbico na série: “Fui avisada que o desenho não poderia ter conteúdo gay”

Publicado em 15/08/2018

A criadora da série de animação Steven Universo, Rebecca Sugar comentou sobre as dificuldades que sofreu para exibir o casamento lésbico de Rubi e Safira no episódio exibido há um mês no Cartoon Network, nos Estados Unidos, em entrevista Entertainment Weekly.

Sugar contou que  o relacionamento das duas sempre fez parte da série, desde o período que ainda estavam em concepção, mas os problemas começaram. “Foi aí que eu comecei a me deparar com as limitações do que eu poderia fazer. E daí em diante, enquanto estávamos desenvolvendo a relação delas, porque no nosso desenho a gente se dedica a criar relações entre os personagens, a injustiça absoluta de ser capaz de desenvolver certos relacionamentos e ter um teto para desenvolver outras relações entre personagens era muito clara”, disse.

Apesar do plano ser mostrar a relação homoafetiva das personagens, na época, o casamento entre pessoas do mesmo sexo ainda não era legalizado no Brasil. “Eu acabei tendo muitas conversas, nas quais fui avisada de que o desenho não poderia ser algo categorizado como conteúdo gay e que havia um limite do quanto poderíamos mostrar essas personagens, quanto elas seriam próximas uma da outra”, lembrou.

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Com a legalização da união civil homoafetiva e a representatividade LGBT cada vez maior Rubi e Safira puderam finalmente se casar e Rebecca ver o momento como uma verdadeira conquista. “Nós fomos capazes de enfrentar e o único jeito de fazer isso era mostrar o quão incríveis as personagens são e quão adorável é o amor delas. Só poderia haver um motivo para não mostrar isso para as crianças, e esse motivo não é justo, então tem de desaparecer.”

“Precisamos mostrar para as crianças [homossexuais] que elas pertencem a esse mundo. Você não pode esperar elas crescerem para falar isso para elas, ou o estrago já estará feito. Quando você não mostra nenhuma história infantil com personagens LGBT e elas crescem assim, elas não vão contar suas próprias histórias porque vão pensar que são inapropriadas, e vão ter uma boa razão para pensar assim, porque foi isso o que elas aprenderam na infância”, analisou.

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