A vitória de Terry Miller e Andraya Yearwood, ambas mulheres transgêneras, na corrida de atletismo ocorrida em Connecticut, nos Estados Unidos, reacendeu a discussão sobre a presença de atletas trans disputando competições femininas.
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No campeonato estudantil, realizado em Willow Brook Park, foram quebrados os recordes locais nas corridas de 100 e 200 metros feminino pelas corredoras. O transgênero sagrou-se campeão nas duas modalidades.
Algumas adversárias e treinadores alegaram não ser justo elas brigarem pelo título junto com as cisgêneras, sob o argumento que por ter uma estrutura óssea e muscular biologicamente masculina, saem em vantagem das outras rivais, algumas mostraram o seu descontentamento através de protestos feito em vídeo nas redes sociais.
Única competidora a mostrar o seu posicionamento para a imprensa, Selina Soule, da escola Glastonbury High, que ficou em sexto lugar nos 100 metros, discordou das regras que permitem os atletas trans a competirem junto a liga cujo gênero se a identifica. “Biologicamente masculino e feminino são diferentes. A maioria está sendo sacrificada pela minoria”, reclamou. As informações são do Daily Waire.
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O treinador Gary Moore também se mostrou contra e lamentou o fato. “Por que outros treinadores não estão falando nada? Este é um grande problema que muitos têm hoje em dia, acham que precisamos fazer algo, mas não se manifestam? Eu disse o que precisava dizer”, disse afirmando reproduzir a opinião da maioria.
“Entendemos isso. Concordo plenamente que elas podem não se sentir bem. Mas nós realmente precisamos olhar para as questões maiores, que remetem aos direitos civis e o fato de que se trata de uma competição esportiva do ensino médio”, explicou Karissa Niehoff, diretora executiva do CIAC em pronunciamento sobre a questão.