A Suprema Corte dos Estados Unidos anulou na segunda-feira (25), a sentença dada por um tribunal do estado de Washington, que condenou em primeira instância uma florista que se recusou a atender um casal gay. O caso agora será reavaliado.
Veja também:
- Apesar de recorde histórico, investimento federal LGBTQIA+ ainda é insuficiente
- Legislação transfóbica desafia movimento trans e aliados a investirem em resistência institucional
- Associações defendem direitos de crianças e adolescentes no STF contra lei que censura a Parada LGBTQIA+
- CNJ proíbe discriminação de pessoas LGBTQIA+ na adoção, guarda e tutela
- Enquanto aguarda nomeação de Lula, PGR interina defende direitos de travestis e transexuais presas
- Como ser um aliado de pessoas trans sem invisibilizar e protagonizar seu papel
- Crivella deixa cariocas sem remédio para tratamento da AIDS
- Ex-empresário de Dudu Camargo diz que apresentador quer mudar imagem de gay assediando mulheres
- World Athletics diz que atletas trans não podem ser proibidos de competir em SP
- Assexualidade gera dúvidas e polêmica entre LGBTs
- Quadrinho do Chico Bento mostra conceito de família com casal gay
- Japão testa drogas anti-HIV contra coronavírus em meio a aumento de casos
- Homofobia: professor é espancado e torturado por horas após ter vídeo íntimo vazado
- Coronavírus: precisamos nos alarmar no carnaval? Dr. Maravilha explica
- Presidente Bolsonaro veta propaganda do Banco do Brasil que investia em diversidade
- Mastectomia: o que é e a importância para pessoas trans
- Young Royals estreia última temporada na Netflix
- Pandemia faz quatro anos e traz mudanças nos relacionamentos
Em sua defesa, a comerciante alegou que tinha o direito de se negar a atender o rapazes por causa das suas orientações sexuais, sob o argumento que o seu trabalho envolvia expressão artística e ela estaria amparada pela lei de liberdade de expressão.
LEIA MAIS:
Mulheres brigam durante Parada Gay de São Francisco
Em carta à Billboard, Pabllo Vittar manda mensagem para LGBTs: “Nossa luta é em nome do amor”
A corte pediu a revisão do tribunal citando o recente processo de um boleiro que venceu na justiça após se recusar a fazer um bolo de casamento para um casal gay. A sentença entendeu que fazer o bolo entraria em conflito com suas convicções religiosas.
Desde que a Suprema Corte legalizou o casamento gay, em 2015, vários profissionais que prestam serviços para cerimônias de casamento se negaram a atender pessoas do mesmo sexo, desafiando a ideia de que a legalização do matrimônio homoafetivo implica que não se pode discriminar os membros desse tipo de união.
As informações são da agência Effe.