Os casais homoafetivos adpetos da igreja Anglicana poderão contrair matrimônio através da religião no Brasil. A decisão foi tomada no último dia 02 de junho em Brasília, durante assembleia-geral no Sínodo Geral com os representantes do país. A decisão é resultado de 21 anos de discussão sobre o tema, considerado como vanguardista. Os Estados Unidos e o Canadá já aprovaram a medida, porém no berço da doutrina, o Reino Unido, o matrimônio entre pessoas do mesmo sexo segue proibido.
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A votação trouxe 57 votos a favor, contra três discordantes e duas abstenções. Para a nova regra valer na prática, porém, ela deve ser aprovada em cada uma das dioceses que funcionam com automomia. A primeira a se posicionar foi a catedral de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. Uma reunião também está marcada para acontecer em Brasília.
De acordo com o arcebispo da capital federal, Maurício Andrade, a união civil com a bênção da religião deve ser aprovada também no Distrito Federal, mesmo acreditando que o pleito não será unânime. “Vai haver rejeição, e não cabe recurso. Mas nada impede que uma diocese reveja suas decisões no futuro”, afirmou em entrevista ao G1.
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“O importante é registrar que isso não aconteceu do nada. Em 2013, ficou aprovado que teríamos de trazer uma decisão sobre o assunto nos próximos quatro anos. O que a Igreja fez foi intensificar a reflexão biblico-teológica de acolhimento de todas as pessoas”, completou.
Andrade considera a tendência como forma natural. “Nós temos a ação de acolher as pessoas como elas são. Sem nenhuma exclusão. Temos a compreensão de que todas as pessoas são parte dessa extensão do amor de Deus”, declarou.