Uma pesquisa realizada pela Universidade de Liége, na Bélgica, constatou que a atividade cerebral de pessoas transgêneros se comporta de maneira muito semelhante a de cisgêneros, muito mais do que o sexo designado ao nascer. As informações são do The Telegraf.
Veja também:
- Apesar de recorde histórico, investimento federal LGBTQIA+ ainda é insuficiente
- Legislação transfóbica desafia movimento trans e aliados a investirem em resistência institucional
- Associações defendem direitos de crianças e adolescentes no STF contra lei que censura a Parada LGBTQIA+
- CNJ proíbe discriminação de pessoas LGBTQIA+ na adoção, guarda e tutela
- Enquanto aguarda nomeação de Lula, PGR interina defende direitos de travestis e transexuais presas
- Como ser um aliado de pessoas trans sem invisibilizar e protagonizar seu papel
- Crivella deixa cariocas sem remédio para tratamento da AIDS
- Ex-empresário de Dudu Camargo diz que apresentador quer mudar imagem de gay assediando mulheres
- World Athletics diz que atletas trans não podem ser proibidos de competir em SP
- Assexualidade gera dúvidas e polêmica entre LGBTs
- Quadrinho do Chico Bento mostra conceito de família com casal gay
- Japão testa drogas anti-HIV contra coronavírus em meio a aumento de casos
- Homofobia: professor é espancado e torturado por horas após ter vídeo íntimo vazado
- Coronavírus: precisamos nos alarmar no carnaval? Dr. Maravilha explica
- Presidente Bolsonaro veta propaganda do Banco do Brasil que investia em diversidade
- Professor de Direito do interior da Paraíba é novo Colunista do Observatório G
- Sair do armário, qual o real significado ?
- Matheus Ribeiro é pré-candidato a prefeitura de Goiânia
O neurologista Julie Bakker, responsável pelo estudo, envolveu ressonâncias magnéticas de 160 voluntários crianças e adolescentes, que se identificam com gênero oposto ao seu sexo biológico. Os exames mede microestruturas cerebrais, através da técnica imageamento tensor de difusão.
LEIA MAIS:
Burger King lança “Milk-shake Unicórnio” para celebrar Orgulho LGBT
Confira a programação completa dos trios da Parada do Orgulho LGBT de São Paulo
O resultado observou que meninos que se dizem transgêneros tem a mesma atividade cerebral dos meninos cisgêneros, o mesmo acontece com os membros do sexo feminino. Os pesquisadores esperam ajudar crianças trans em uma idade mais precoce.
“Embora mais pesquisas sejam necessárias, agora temos evidências de que a diferenciação sexual do cérebro difere em jovens com DG, pois mostram características funcionais do cérebro que são típicas de seu gênero desejado”, afirmou Bakker.