Um grupo formado por novos guardas municipais de Jundiaí assistiu a uma palestra sobre como abordar pessoas LGBT e mulheres. A iniciativa acontece após agentes mais antigos liderarem um movimento pedindo a exclusão das chefes femininas dentro da polícia. A Prefeitura da cidade condenou o ato e defendeu a igualdade entre todos os componentes.
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As questões de relacionamento foram explanadas durante a apresentação por integrantes da Rede Jundiaí 50-50 e a ONG Aliados. O objetivo é melhor orientar os novos profissionais que estarão nas ruas a partir dos próximos meses de junho e julho.
Em sua página do Facebook, Mariana Janeiro, que comandou a palestra, viu o resultado da palestra como positivo. “Vocês conseguem imaginar quão enriquecedor (ainda que num primeiro momento não pareça) que um GM ouça, durante sua formação, como as transexuais e travestis se sentem nas ruas? Ou, como é necessário que uma lésbica aponte os mecanismos em lei que podem ajuda-los a defende-las em situações de violência?“, questionou.
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“Ontem eles ouviram porque elas falaram. Ontem eu também tive a oportunidade de explicar a divisão sexual do trabalho e dizer porque a turma tinha apenas 5 mulheres ali sentadas; que feminismo não é o contrário de machismo; que os direitos das mulheres são direitos básicos, primários, pela nossa sobrevivência”, continuou.
Ela ressalta que o mesmo tema não seria tão bem aceito em momentos passados. “Anos atrás uma formação de gênero assim seria impensável e eu fico feliz de fazer parte dessa mudança. Todo campo é fértil com boa vontade e tenho esperança que após a formatura desta nova turma, em Junho, teremos ao menos 40 Guardas Municipais mais bem preparados para a lida cotidiana com mulheres, gays, lésbicas, bissexuais, travesti e transexuais”, completou.