O movimento LGBT Arouchianos, grupo de ativistas que frequentam o Largo do Arouche, no centro de São Paulo, estuda entrar com um mandado de segurança contra a revitalização do local, aprovada pelo ex-prefeito João Dória, e também acatada pelos órgãos de patrimônio municipal e estadual. As informações são da coluna de Mônica Bergamo, do jornal Folha de S. Paulo.
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Os membros do movimento afirmam que a gestão do município não ouviu a população sobre a elaboração da proposta, que só foi apresentada no produto final. Além do projeto ignorar o contexto histórico, artístico, cultural, econômico e político da comunidade LGBT que tem o espaço como representação.
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Em contrapartida, a prefeitura afirma que promoveu audiências públicas desde o ano passado, inclusive com o planejamento de um ponto dedicado a diversidade, e que a reforma atende uma demanda por “um espaço revitalizado, seguro e que celebre a diversidade, mas sem promover a criação de um gueto que incentive a segregação.”
O Triptyque, escritório responsável por planejar as obras no local, alega que foram feitos estudos de 20 dias no local, entrevistando os frequentadores. O arquiteto Greg Bousquet disse ainda que o atual projeto é muito diferente da ideia inicial de criar um “boulevard francês” no local, o que foi considerado um “absurdo”.