O presidente do Quênia Uhuru Kenyatta afirmou em entrevista à jornalista Christiane Amanpour, da CNN, que direitos destinados à comunidade LGBT e a homossexualidade não são questões de Direitos Humanos.
Veja também:
- Apesar de recorde histórico, investimento federal LGBTQIA+ ainda é insuficiente
- Legislação transfóbica desafia movimento trans e aliados a investirem em resistência institucional
- Associações defendem direitos de crianças e adolescentes no STF contra lei que censura a Parada LGBTQIA+
- CNJ proíbe discriminação de pessoas LGBTQIA+ na adoção, guarda e tutela
- Enquanto aguarda nomeação de Lula, PGR interina defende direitos de travestis e transexuais presas
- Como ser um aliado de pessoas trans sem invisibilizar e protagonizar seu papel
- Crivella deixa cariocas sem remédio para tratamento da AIDS
- Ex-empresário de Dudu Camargo diz que apresentador quer mudar imagem de gay assediando mulheres
- World Athletics diz que atletas trans não podem ser proibidos de competir em SP
- Assexualidade gera dúvidas e polêmica entre LGBTs
- Quadrinho do Chico Bento mostra conceito de família com casal gay
- Japão testa drogas anti-HIV contra coronavírus em meio a aumento de casos
- Homofobia: professor é espancado e torturado por horas após ter vídeo íntimo vazado
- Coronavírus: precisamos nos alarmar no carnaval? Dr. Maravilha explica
- Presidente Bolsonaro veta propaganda do Banco do Brasil que investia em diversidade
- Homem hétero acorda do coma dizendo ser gay
- Ex-BBB Antonella diz que Pyong Lee é gay
- Por que a sexualidade do outro incomoda tanto ?
Para ele, estes são temas “sem importância” para o país que condena as relações entre pessoas de mesmo. “Não vou participar de um assunto sem importância para o povo do Quênia”, afirmou Kenyatta, acrescentando que a questão é algo rejeitado pela sociedade.
“Os quenianos confiaram à Constituição há anos, indicando claramente que não é aceitável e que não é um tema com o qual querem se envolver”, completou.
LEIA MAIS:
“Um ataque contra Deus”, dispara padre Reginaldo Manzotti sobre transgêneros
Quatro suspeitos de matar mecânico gay são presos no ES
As leis quenianas penalizam relações entre pessoas do mesmo sexo. Nos últimos meses, inclusive, associações LGBT e de direitos humanos levaram ao Supremo Tribunal do Quênia um recurso para derrubar a ilegalidade das relações sexuais homoafetivas, porém o julgamento ainda não teve desfecho.
Vale lembrar que em 2015, Kenyatta já havia se mostrado contrário às questões da comunidade LGBT, quando em visita oficial do ex-presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse que “não era um tema” para tratar no seu país.