Uma pesquisa realizada pela Universidade de Princeton, nos Estados Unidos, ouviu em torno de 5.000 jovens norte-americanos e concluiu que garotas lésbicas e bissexuais têm mais chances de serem suspensas ou expulsas das escolas por causa da sua orientação sexual.
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Joel Mittleman, autor do estudo chamado “Estudo Sobre Famílias Frágeis e bem estar da infância”, divulgado pelo jornal Union Bulletin, acredita que as equipes escolares muitas vezes acabam percebendo o modo mais “masculino” daquelas garotas e acabam fazendo uma leitura de que elas podem ser ameaçadoras.
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O levantamento mostrou que apenas 38% das punições são explicadas através do comportamento das estudantes. Os 62% restantes são atribuídos a professores e funcionários das instituições de ensino.
Mittleman explica que se uma estudante lésbica ou bissexual se queixar aos seus supervisores e direção a respeito de algum episódio de bullying que tem sofrido, muito provavelmente a culpa pela agressão será recaída nela mesma. Em colégios que existem patrulhas policiais estas alunas podem ser até presas.