Conhecido por ser um dos fundadores da Igreja Inclusiva de Água Viva, que hoje atende pelo nome de Igreja Apostólica Benção e Vida, por causa de conflitos jurídicos com outra igreja em Minas Gerais, uma das primeiras a acolher pessoas LGBTs, assim como casais homoafetivos, inclusive celebrando uniões entre eles, o pastor Gregory Rodrigues questionou as passagens bíblicas que condenam a homossexualidade.
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Em entrevista ao jornal O Tempo, ele diz acreditar que os textos fazem parte de um período da história que não se aplica aos dias de hoje. “A teologia tem se modificado. As pessoas têm aberto mais o pensamento e visto que aquilo é um conceito histórico. Toda essa pregação (diz que) Deus não aceita a homossexualidade. Onde está escrito que Deus não aceita a homossexualidade?”, desafia.
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Rodrigues afirma ainda que a salvação é concedida através da misericórdia de Deus, e que o homem não tem o poder de fazer este julgamento, nem mesmo os pastores. “Pastores se acham muito donos da verdade em poder falar ‘os gays não são salvos’, ‘os héteros são salvos’. Se nós somos salvos por misericórdia de Deus, não é o pastor que vai me falar se eu estou ou não em pecado”, disse.
Ainda na entrevista, o Rodrigues contou ser filho de pais religiosos e que descobriu a sua sexualidade aos 15 anos, quando começou a namorar o filho de um pastor. Filho de um rigoroso militar, ele resolveu deixar de frequentar as igrejas evangélicas tradicionais para se aproximar das instituições inclusivas.