A atriz Thaila Ayala aproveitou as celebrações do Dia Internacional da Mulher, nesta quinta-feira (08) para fazer uma reflexão sobre como lidou com diversas situações, justamente por ser mulher. Com uma foto na qual aparece enrolada em uma toalha e máscara estampada, ela revelou que quando criança não se identificava com o seu gênero.
Veja também:
- Apesar de recorde histórico, investimento federal LGBTQIA+ ainda é insuficiente
- Legislação transfóbica desafia movimento trans e aliados a investirem em resistência institucional
- Associações defendem direitos de crianças e adolescentes no STF contra lei que censura a Parada LGBTQIA+
- CNJ proíbe discriminação de pessoas LGBTQIA+ na adoção, guarda e tutela
- Enquanto aguarda nomeação de Lula, PGR interina defende direitos de travestis e transexuais presas
- Como ser um aliado de pessoas trans sem invisibilizar e protagonizar seu papel
- Crivella deixa cariocas sem remédio para tratamento da AIDS
- Ex-empresário de Dudu Camargo diz que apresentador quer mudar imagem de gay assediando mulheres
- World Athletics diz que atletas trans não podem ser proibidos de competir em SP
- Assexualidade gera dúvidas e polêmica entre LGBTs
- Quadrinho do Chico Bento mostra conceito de família com casal gay
- Japão testa drogas anti-HIV contra coronavírus em meio a aumento de casos
- Homofobia: professor é espancado e torturado por horas após ter vídeo íntimo vazado
- Coronavírus: precisamos nos alarmar no carnaval? Dr. Maravilha explica
- Presidente Bolsonaro veta propaganda do Banco do Brasil que investia em diversidade
- Mastectomia: o que é e a importância para pessoas trans
- Young Royals estreia última temporada na Netflix
- Pandemia faz quatro anos e traz mudanças nos relacionamentos
“Eu cresci achando que eu tinha nascido no sexo errado, queria porque queria ser menino, nem ligava quando minha própria irmã me chamava de Maria João, queria ser menino porque eles podiam fazer tudo que eu gostava, jogar futebol, andar de skate, lutar, usar boné e roupas largas, enfim cresci achando que isso são coisas de meninOs e não MeninAs e mesmo assim eu fiz todas elas!”, disse.
Ayala ainda completou com um desabafo. “Desde cedo lutei contra uma sociedade machista, mesmo sem saber do poder que isso traria para a minha vida! Muitas vezes fui chamada de ‘o homem da casa’ por pagar as contas de casa, ou cansei de ouvir ‘a Thaila é um menino ela pensa e age como um menino’, porque eu acredito e defendo a liberdade! A verdade é que NÓS SOMOS impregnadas por ideias machistas SIM e que nos são impostas goela abaixo, mas está nas nossas mãos a mudança, e essa mudança pode e deve começar com você, na sua casa, no seu trabalho, no meio que você vive!”
“Nós somos LIVRES para sermos quem e o que quando e onde quisermos! Nós somos fortaleza, poder, força, delicadeza, amor, mãe, jogadoras de futebol, lutadoras, skatistas, nos somos MULHERES! Parabéns para nós!”, finalizou.