Apesar dos inúmeros avanços a respeito dos direitos e representatividade LGBT, o Brasil ainda figura no topo dos países que mais matam membros da comunidade. Os dados são confirmados pela Anistia Internacional a partir do relatório divulgado nesta quarta-feira (07) que constatou os índices em 2017.
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“Infelizmente o Brasil é o país do mundo onde ocorre o maior número de assassinatos destes grupos. Isso deixa evidente o quanto o Estado tem falhado na preservação da vida, na forma com que as forças de segurança atuam e na responsabilização pelas vidas perdidas ao longo de anos”, aponta Jurema Werneck diretora executiva da Anistia Internacional.
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A entidade ainda apontou que o Brasil está entre os maiores lugares do mundo que assassinam defensores de direitos, onde a maioria morre em conflitos por terras e recurso naturais.
De acordo com o Grupo Gay da Bahia (GGB), o país bateu todos os recordes a respeito da morte de pessoas LGBT contabilizando 445 homicídios, cerca de um membro a cada 19 horas. Um aumento de 30% se comparado ao ano de 2016.