Ativistas LGBT denunciaram ao G1 atos de homofobia durante o primeiro dia da Campus Party, que acontece em São Paulo. Integrantes do movimento “Campus Pride” afirmaram que redes de Wi-Fi com nomes considerados preconceituosos foram criadas durante a madrugada desta quarta-feira (31).
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Após o ataque, o grupo decidiu retirar a bandeira símbolo da comunidade LGBT, que estava sobre a mesa de um dos stands para reservá-la, horas depois, logo no início da manhã as redes com os nomes ofensivos foram retiradas.
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“A gente tirou a bandeira da mesa durante a madrugada porque ficamos com medo”, contou o programador Victor Laureano, que faz parte do grupo.
Apesar do incidente, o grupo acredita que a discriminação tem diminuído muito em comparação aos anos anteriores, apesar de que o meio da tecnologia ainda seja muito fechado. “A gente se organiza para trazer um pouco da cultura LGBT para o mundo da tecnologia. A gente é a favor da visibilidade”, declarou o analista de marketing de tecnologia Silas Moreira.