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Trans que destruiu carro de comerciante em Santos diz ter sido vítima de homofobia

Publicado em 19/01/2018

Uma confusão atrapalhou o trânsito da rua João Pessoa, a principal via do centro de Santos (SP), nesta quinta-feira (18). Um grupo de transexuais destruíram um automóvel, chegando a colocar fogo nele, após um desentendimento com o dono do veículo em um bar próximo do ocorrido.

Um vídeo do momento correu as redes sociais, e mostra uma das envolvidas, identificada como Kerollayne Rodrigues, de 27 anos, pulando em cima do carro e danificando o para-brisa. Depois elas arrancam no braço uma das portas do veículo.

Ao G1, Kerollayne afirmou que foi vítima de homofobia.”Eu me senti um lixo com tudo isso. Nós estávamos no bar, nos divertindo, pois tínhamos trabalhado à noite. Ele saiu do bar, começou a me xingar de ‘traveco’ e me deu uma cabeçada. Eu não tenho sangue de barata, então fiz o que fiz”, declarou.

O dono do automóvel, um comerciante, de 28 anos, fugiu do local no momento da chegada da polícia. “Ele correu feito uma garça quando viu a polícia chegando. Nós ficamos e fomos detidas em flagrante, mesmo. Depois, ele apareceu na delegacia”, lembrou ela. Todos foram liberados, após serem ouvidos.

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A delegada Rita de Cássia Garcia Mendez explicou também para a reportagem como todo o problema aconteceu. “Entendemos que houve um desentendimento entre o motorista do veículo e a Kerollayne. Ele deu uma cabeçada nela na porta de um bar, e tudo começou a partir daí. Por isso, os dois, que são maiores de idade, foram enquadrados como vítimas e autores dos atos”, disse.

O caso foi levado para a Delegacia da Infância e Juventude (Diju) de Santos, por conter o envolvimento de cinco menores de idade, sendo três travestis e duas adolescentes.”Duas vão responder por ato infracional, por danificarem o veículo, conforme aparecem nas imagens. A que arrancou a porta do veículo apenas utilizando o braço tem 17 anos”, conta Rita.

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