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“Seria menos feliz”, afirma Aretuza Lovi sobre caso não fosse drag

Publicado em 24/01/2018

Comemorando o sucesso do clipe de “Joga Bunda”, que em menos de uma semana já ultrapassou a marca de 3,2 milhões de visualizações, a drag queen Aretuza Lovi falou sobre a nova fase em entrevista ao site Popline. Contratada pela gravadora Sony Music, a qual irá lançar o álbum Mercadinho, neste ano, ela comentou as mudanças ao deixar a cena independente.

“Hoje, eu vejo a diferença que tenho, a estrutura que tenho. Eles me abraçaram de forma muito carinhosa e a gente está trabalhando muito para que venha um projeto lindo no álbum.[…]] Todo mundo muito motivado. A expectativa é de escrever uma história muito linda, que já começou a ser realizada.”, afirmou.

Ela também fez um balanço sobre a atual cena drag. “Acho que agora há uma evolução muito importante e revolucionária de evidência, que eu e as meninas estamos vivendo. É uma hipocrisia dizer que a gente não está em uma frente de representatividade, porque a gente está. A gente está desbravando e desmatando muitas coisas, para que outras possam vir. Que venham muitas outras, para que daqui a um tempo a gente não precise mais taxar e rotular a música como segregação”, avaliou.

Ainda na publicação, a performer contou como imagina a sua vida caso não fosse drag. “Não sei o que seria, mas eu seria uma pessoa menos feliz do que sou hoje. Ser drag me faz muito feliz. Ser drag me fez chegar e conhecer vários lugares e conquistar várias coisas. Eu acho que eu seria mais uma pessoa normativa e às vezes triste. Ser drag me tirou de um buraco, de um momento muito triste na minha vida.”

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Com o atual single fruto de uma parceria entre Pabllo Vittar e Gloria Groove, Aretuza garante que não existe competição entre eles. “Não existe competição. Existe um mercado musical, como é para todos os outros artistas. Mas a gente é muito unida. A gente começou juntas e estamos nessa luta juntas. Se a gente se desunir neste momento, a gente não vai conseguir nada. A verdade de uma bate muito com a verdade da outra”, disse.

“Cada uma tem o seu estilo, o seu talento, e tem espaço para todo mundo. Digo que juntas a gente forma o Poderoso Megazord. Se eu pudesse, gravaria clipe com todo mundo. As pessoas ficam falando “por que não gravou com Fulana, com Beltrana?”. Nesse trabalho, era para ser assim, sabe? Conspirou para que acontecesse isso. A gente trabalhou há três anos no “Amor & Sexo”, então já tinha esse primeiro contato. Tomara que a gente possa gravar com outras meninas também.”, completou.

A cantora ainda comentou os seus próximos projetos para divulgação do álbum. “A gente vai trabalhar “Joga Bunda” para a grande mídia me conhecer. A gente tem uma ascensão muito grande no público LGBT e agora as pessoas do dito público tradicional vão passar a me conhecer mais com esse trabalho. É um trabalho muito lindo, de uma dimensão muito grande. A gente vai trabalhar no Carnaval, sentir a vibe da galera, da recepção. Depois do Carnaval, a gente vai lançar meu primeiro álbum de estúdio, assinado pela Sony“, adiantou.

 

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