A ONG internacional Human Right Watch (HRW) divulgou o seu relatório nesta quinta-feira (18), no qual repudiou a decisão da Justiça Federal do Distrito Federal, que permitiu psicólogos a submeterem seus pacientes a terapias de reversão sexual, a chamada “cura gay”. O decreto foi assinado em setembro do ano passado e foi alvo de muita polêmica.
Veja também:
- Apesar de recorde histórico, investimento federal LGBTQIA+ ainda é insuficiente
- Legislação transfóbica desafia movimento trans e aliados a investirem em resistência institucional
- Associações defendem direitos de crianças e adolescentes no STF contra lei que censura a Parada LGBTQIA+
- CNJ proíbe discriminação de pessoas LGBTQIA+ na adoção, guarda e tutela
- Enquanto aguarda nomeação de Lula, PGR interina defende direitos de travestis e transexuais presas
- Como ser um aliado de pessoas trans sem invisibilizar e protagonizar seu papel
- Crivella deixa cariocas sem remédio para tratamento da AIDS
- Ex-empresário de Dudu Camargo diz que apresentador quer mudar imagem de gay assediando mulheres
- World Athletics diz que atletas trans não podem ser proibidos de competir em SP
- Assexualidade gera dúvidas e polêmica entre LGBTs
- Quadrinho do Chico Bento mostra conceito de família com casal gay
- Japão testa drogas anti-HIV contra coronavírus em meio a aumento de casos
- Homofobia: professor é espancado e torturado por horas após ter vídeo íntimo vazado
- Coronavírus: precisamos nos alarmar no carnaval? Dr. Maravilha explica
- Presidente Bolsonaro veta propaganda do Banco do Brasil que investia em diversidade
- Transfobia no mercado de trabalho
- Brasileirão Série B 2024 começou! Tudo o que precisa saber
- Os principais critérios para escolher uma boa casa de apostas online
No texto, a organização vai contra a sentença do juiz Waldemar Luiz Cláudio de Carvalho e lembra que Ouvidoria Nacional dos Direitos Humanos recebeu cerca de 725 denúncias relacionadas à violência LGBTfóbica, contra homossexuais e transgêneros, apenas no primeiro semestre de 2017.
Leia Mais:
Após adiamento, mostras contra homofobia são abertas ao público em Botucatu (SP)
Escolas do Ensino Médio passam a aceitar nome social de estudantes
Ainda no relatório, a HRW citou o caso da travesti Dandara dos Santos, morta em fevereiro do ano passado, após ser espancada com socos e pedradas, em Fortaleza, no Ceará e que chocou todo o país. O processo ainda está sob investigação e nem todos os envolvidos foram detidos. A demora para a polícia chegar ao local do crime também foi questionado no documento, e só tomou alguma atitude depois da repercussão.
A Human Rights Watch é uma organização internacional sem fins lucrativos voltada à proteção dos Direitos Humanos. Seus recursos vêm de doações de pessoas físicas e jurídicas, contribuições governamentais, da realização de eventos e da organização de publicações.