O jovem Thiago de Lima Cursi, de 21 anos, afirma ter sido agredido no último dia 6, por um grupo composto de três homens em Samambaia do Sul, no Distrito Federal. De acordo com ele, a motivação para a violência foi a homofobia. O episódio aconteceu quando a vítima estava em uma distribuidora de bebidas, próximo a sua casa, quando os agressores começaram a encará-lo.
Veja também:
- Apesar de recorde histórico, investimento federal LGBTQIA+ ainda é insuficiente
- Legislação transfóbica desafia movimento trans e aliados a investirem em resistência institucional
- Associações defendem direitos de crianças e adolescentes no STF contra lei que censura a Parada LGBTQIA+
- CNJ proíbe discriminação de pessoas LGBTQIA+ na adoção, guarda e tutela
- Enquanto aguarda nomeação de Lula, PGR interina defende direitos de travestis e transexuais presas
- Como ser um aliado de pessoas trans sem invisibilizar e protagonizar seu papel
- Crivella deixa cariocas sem remédio para tratamento da AIDS
- Ex-empresário de Dudu Camargo diz que apresentador quer mudar imagem de gay assediando mulheres
- World Athletics diz que atletas trans não podem ser proibidos de competir em SP
- Assexualidade gera dúvidas e polêmica entre LGBTs
- Quadrinho do Chico Bento mostra conceito de família com casal gay
- Japão testa drogas anti-HIV contra coronavírus em meio a aumento de casos
- Homofobia: professor é espancado e torturado por horas após ter vídeo íntimo vazado
- Coronavírus: precisamos nos alarmar no carnaval? Dr. Maravilha explica
- Presidente Bolsonaro veta propaganda do Banco do Brasil que investia em diversidade
- Mastectomia: o que é e a importância para pessoas trans
- Young Royals estreia última temporada na Netflix
- Pandemia faz quatro anos e traz mudanças nos relacionamentos
“Eles mexeram comigo, mas foram embora. Uns 40 minutos depois, voltaram de carro e me chamaram pelo nome. Pensei que fosse alguém conhecido e me aproximei. Nesse momento, o rapaz que estava no banco do passageiro desceu e me deu um soco tão forte que fiquei desnorteado. O motorista e outro homem também desceram e começaram a me bater”, afirmou ao jornal Metrópoles
O rapaz até tentou fugir dos homofóbicos, mas acabou sendo alcançado. Durante a sessão de violência, eles teriam feito xingamentos discriminatórios. “Me enforcaram, chutaram a minha cabeça, minha costela e meu peito. Eles ficavam dizendo que eu era um ‘viadinho’ e que teria que morrer”, descreveu.
Leia Mais:
Com facadas, homem mata outro após discussão sobre beijo em travesti
Jogadora de vôlei trans rebate críticas sobre sua presença na Superliga: “Sabia que não seria fácil”
Por causa das agressões, Thiago fraturou as costelas e o toráx, além de sofrer lesões no olho e crânio, e muitas escoriações pelo corpo. “Até hoje [16/1], não consigo dormir direito. Sinto muita dor no peito. Os médicos me explicaram que, como as agressões foram muito fortes, vou sentir dor por alguns dias”, contou ele, que já havia sofrido uma agressão homofóbica, durante uma Parada LGBT, quando tinha 14 anos.
Um Boletim de Ocorrência (B.O.) foi registrado na 26ª Delegacia de Polícia de Samambaia do Norte, pelo irmão da vítima. As investigações, porém, serão feitas como lesão corporal e roubo, pela 32ª DP, em Samambaia do Sul.