Natal
Sungas, cuecas e chinelos
com 50% de desconto
enquanto durar os estoques
Utilize os cupons:
SUNGASPRIDE
CUECASPRIDE
CHINELOSPRIDE
Natal Pride Brasil

Jogadora de vôlei trans rebate críticas sobre sua presença na Superliga: “Sabia que não seria fácil”

Publicado em 16/01/2018

A jogadora de vôlei trans Tiffany Pereira de Abreu rebateu as críticas feitas à ela desde que foi anunciada na equipe da SuperLiga Feminina, no final do ano passado, por ser uma mulher transexual, muitos justificam que seria uma concorrência desleal por ter uma estrutura corporal mais robusta que as adversárias.

Apesar de esperar a reação, a atleta afirma que se sente atingida pelos ataques sofridos. “Como ser humano eu me sinto atingida, pois não estou fazendo nada fora de lei. Como profissional, eu sabia que não seria fácil ser aceita. Me consideram como um marco na história do esporte, eu tenho me considerar e me ver como uma pessoa que está indo atrás de sua felicidade, sem desrespeitar ou diminuir ninguém”, declarou em entrevista ao Estadão.

Tiffany ainda contou que tem apoio das suas colegas de time e dos torcedores do Bauru. “Tenho recebido várias manifestações de carinho da torcida e dos amantes do voleibol em geral. As pessoas que são livres de preconceitos me apoiam de verdade e vejo que a solidariedade deles é real.”, comemorou.

Leia Mais:

MPF recomenda presença de pessoas trans nas Forças Armadas

Repórter trans do TV Fama lembra barreiras para conseguir espaço: “Puro preconceito”

Sobre os comentários de pessoas no qual atestam que ela está em vantagem, a jogadora acredita que são palavras de pessoas que não tem conhecimento sobre o assunto. “Eu não vejo os comitês de outras ligas ou os profissionais de outros países tentando contestar as leis sem pesquisas e sem estudos. Não estamos levando em consideração as leis e as entidades que regem o esporte com essa movimentação. Estão buscando tornar legítimas suas opiniões e com isso me invalidar como jogadora.”

“Até que eles apresentem esses estudos ou até que o COI reverta a lei, eu seguirei jogando e fazendo o que me deixa feliz. As pessoas deveriam tentar fazer o mesmo”, finalizou.

Vale ressaltar que o Comitê Olímpico Internacional (COI) permite a presença de mulheres trans em times femininos, desde que estas estejam em tratamento hormonal por no mínimo 12 meses, antes de integrar a equipe, para justamente diminuir os níveis de testosterona no sangue.

© 2024 Observatório G | Powered by Grupo Observatório
Site parceiro UOL
Publicidade