Um grupo formado por 12 mulheres trans foram submetidas a um processo de “reversão de gênero”, em Aceh, uma província da Indonésia, pela polícia local que as obrigou a raspar os cabelos e usar roupas masculinas.
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“Foi um treino para que consigam tornar-se homens novamente”, justificou o chefe da polícia Ahmad Untung Surianata em entrevista à BBC, ressaltando que a o método consistia em proteger os jovens de serem afetados pelas pessoas transgêneros.
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As provas ainda incluía que as vítimas cantassem até reaparecerem as vozes mais graves. À CNN, Surianata afirmou que a operação se deu pelas queixas em relação ao comportamento das mulheres trans. Porém, negou que sejam contra os trans.
Já a ativista de direitos humanos, Tunggal Pawestri, disse ao veículo que não se sente surpresa com a reação das autoridades de Aceh, mas teme pela saúde mental e física das mulheres.