Uma nova lei aprovada pelo governo das Bermudas no último domingo (10), põe fim ao casamento homoafetivo no país. Em contrapartida, os direitos assegurados com o vínculo da união civil continuarão a valer, mesmo sem ser reconhecida legalmente.
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A decisão foi tomada através do PLP (Partido Laboral Progressista), que está a frente do poder já há cinco anos e não terá efeito retroativo, ou seja, nada muda para quem se casou até a nova legislação entrar em vigor.
“Tal como estava até agora, as pessoas do mesmo sexo podiam ter o nome de casal, mas não os seus benefícios. Depois da aprovação desta lei elas têm os benefícios, mas não o nome de casal. São os benefícios o que elas realmente querem”, afirmou o legislador Lawrence Scott.
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Apesar de por fim no matrimônio, a legislação oferece uma série de benefícios aos casais de mesmo sexo, como defende o criador do projeto de lei Walton Brown, que acredita que LGBTs sairam ganhando mais vantagens, com a nova norma.
O casamento homoafetivo foi aprovado em Bermudas durante votação histórica no último 5 de maio. A decisão foi dada pela Suprema Corte.