O Ministério Público do Trabalho (MPT) e a Defensoria Pública do Estado de São Paulo (DPESP) notificou a rede de supermercados Hirota Food, na sexta-feira (22), após a repercussão de uma cartilha distribuída para os clientes do estabelecimento, que condenava o casamento gay. Os órgãos agora querem que a peça seja retirada de circulação.
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De acordo com as entidades, o texto do impresso tem conteúdo de cunho discriminatório e vai contra os direitos fundamentais à dignidade humana, de mulheres, de homens, à liberdade de gênero, à orientação sexual e de expressão da sexualidade ao conter palavras como “um erro, uma paixão infame, uma distorção da criação.”
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O MPT e a DPESP ainda argumentam que o supermercado coloca os seus funcionários em uma situação constrangedora ao se sentirem “obrigados a distribuir o material, sendo afetados em sua honra e dignidade diante da publicidade ofensiva e desrespeitosa.”, diz. As informações da revista Veja.
A cartilha começou a viralizar nas redes sociais, na última quarta-feira (20), quando alguns internautas criticaram o texto contido, considerado homofóbico. “está na contramão do propósito divino e não pode cumprir seu propósito. A relação carnal entre homem e homem e mulher e mulher é antinatural, é um erro, uma paixão infame, uma distorção da criação”, dizia o trecho do texto.